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Dedicamos este post à BLOCK SELANTES, uma Empresa Parceira da Natureza que acompanha nosso instituto desde 2019, figurando também como um de nossos Parceiros Comerciais, dada a importância de seu produto de um modo geral. 

Eles desenvolveram um selante preventivo, extremamente eficaz contra furos em pneus de todos os tipos de veículo. Sua linha de produtos, com matéria prima obtida a partir da reciclagem dos próprios pneus, reduz de forma substancial os impactos negativos causados ao meio ambiente pelos pneus descartados, ajudando ainda nas questões sanitárias através da prevenção de doenças, como você verá com maiores detalhes nos parágrafos seguintes. 

A Block Selantes é a única no mundo a usar substância para fazer selante que previne furos e desgastes de pneus. 

Veja que interessante:

O Brasil produz, em média, 40 milhões de pneus por ano e descarta pelo menos 450 mil toneladas. Quando o descarte é feito de forma errada, os pneus se tornam um problema para o meio ambiente. Cada unidade pode demorar cerca de 600 anos para se decompor na natureza. Isso pode causar não só danos ao meio ambiente, mas também ajudar na proliferação de doenças, pois se tornam criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da zika e da chikungunya.

Pensando em reduzir esses danos, em 2018, surgiu a Block Selantes. A empresa recicla pneus descartados para produzir um selante usado para prevenir furos e desgastes de outros pneus. A empresa é a única no mundo a utilizar o próprio pneu como matéria-prima para o selante.

“Nós pensamos: qual é o material que pode vedar o furo e ser compatível com a borracha do pneu? A primeira resposta foi: o próprio pneu”, explicou o fundador da empresa Diego Jardim.

“Se a gente triturar o pneu e colocar dentro da composição do selante, conseguimos essa compatibilidade e ainda tiramos do meio ambiente um pneu que seria descartado e que demora 600 anos para se decompor”, completou.

As iniciativas da empresa nesse sentido estão alinhadas à estratégia da Confederação Nacional da Indústria (CNI) rumo a uma economia brasileira de baixo carbono baseada em quatro pilares: transição energética, mercado de carbono, economia circular e conservação florestal.

Gel – A Block Selantes utiliza cerca de 10 toneladas por mês de pó de pneu na produção de um gel que é usado para vedar furos em pneus de diversas categorias – sendo que cada categoria recebe um tipo diferente de selante. A tecnologia foi utilizada primeiro para pneus de motos, em 2018. No final de 2020, a empresa lançou o produto sustentável também para bicicletas, carros, caminhões e equipamentos agrícolas.

A inciativa já teve resultados não só no Brasil – onde o produto é líder no mercado de motos e está presente nas principais lojas de motopeças –, como também no exterior. Em parceira com a Apex Brasil, a Block Selantes também exporta para a América do Sul e está iniciando o processo de exportação para a Europa.

“O conceito de selante preventivo já existe e é muito utilizado na Europa. São produtos que funcionam, mas são muito agressivos ao meio ambiente. Além de serem inflamáveis, podendo causar acidentes. Como nós não usamos nenhum componente químico agressivo, somente matérias-primas que podem ser encontradas dentro de um supermercado, nosso produto tem um diferencial dentro do mercado”, explica Diego.

“Nossa meta é sermos reconhecidos mundialmente como o fabricante de um selante sustentável, mostrando que existe uma formulação única no Brasil que pode contribuir para o meio ambiente”, resumiu o fundador da empresa.

A produção do selante é apenas a primeira iniciativa da Block Selantes na direção da sustentabilidade. A empresa também tem em seu portfólio um produto à base de carnaúba para lavagem a seco de motos, bicicletas e carros, sem a necessidade de utilizar água ou diluir na utilização.

A empresa tem ainda como meta a captação da água da chuva para ser utilizada no processo de produção e a captação direta de pneus. Hoje a Block Selantes compra o pneu já triturado de empresas que fazem essa captação. Segundo Diego, a projeto de captação deve ser posto em prática ainda esse ano ampliando a teia de negócios dentro do seguimento, além de gerar empregos para nosso país.

 

Fonte: https://industriaverde.com.br/c/853 

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