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Greenwashing, evite essa mancha na reputação de sua empresa!

 

Em 1990, em uma data intitulada Dia da Terra, milhões de pessoas se uniram em todo a América para protestar contra o rápido declínio do planeta, forçando as corporações a perceberem a importância de conscientizar-se a respeito e fazer a diferença, antes que fosse tarde demais.

No entanto, como aponta Shireen Deen em seu livro “Don’t Be Fooled: America’s Ten Worst Greenwashers”, o que era uma tentativa de alertar as grandes empresas se transformou em um verdadeiro aumento de uma prática intitulada como Greenwashing.

Gradativamente, o número de companhias que passaram a se posicionar como Eco-friendly aumento nos últimos anos, à medida em que consumidores passaram a prestar mais atenção aos valores ecológicos e, acima de tudo, a exigir o mesmo das marcas que consomem.

 

O que é greenwashing?

Trata-se de um termo em inglês que na tradução para o português significa “Lavagem Verde”.

O greenwashing corresponde a uma propaganda enganosa feita por organizações que divulgam informações sobre defesa do meio ambiente. Mas na realidade essas empresas não praticam nenhuma ação que colabore com a minimização dos impactos ambientais. Na verdade, muitas vezes essas organizações fazem exatamente o contrário do que divulgam.

O greenwashing pode ser praticado por empresas públicas ou privadas, organizações não governamentais (ONGs), governos, políticos e até pessoas físicas.

Essas organizações, através de rótulos, certificados ou marketing verde, utilizam termos que levam o consumidor a crer que ao comprar um produto está contribuindo para a sustentabilidade ambiental. Mas na verdade essa empresa não adota nenhuma prática sustentável em seus processos. Ou aquele determinado produto não traz
nenhuma proteção ambiental, pelo contrário, gera sérios impactos negativos ao meio ambiente.

Essa má prática de marketing verde surgiu juntamente com o aumento de consumidores preocupados com o meio ambiente, que só compram de empresas sustentáveis.

Para conquistar esse mercado consumidor de grande expressão na economia, diversas organizações passaram a utilizar uma comunicação com apelos ecológicos em seus rótulos.

 

 

Para ser considerado um greenwashing, a empresa deve:

 

·        Utilizar informações falsas que dão a entender que praticam ações sustentáveis;

 

·       Ocultar características nocivas de seus produtos e/ou serviços;

 

·        Expor referências de quantidades que não são verdadeiras;

 

·        Utilizar dados incorretos, ambíguos, contraditórios e que não possuam
referência ou prova de sua veracidade;

 

·        Usar selos ou certificados ambientais.

 

Sete sinais para identificar Greenwashing

 

Os sete sinais do Greenwashing foram definidos pela agência canadense TerraChoice. São eles:

·        Sem provas: são apelos ambientais que não podem ser comprovados através
informações
facilmente acessíveis
 ou por uma certificação de terceiros confiável. Exemplos
comuns são empresas que dizem utilizar recicláveis na composição de seus
produtos ou reciclam suas embalagens sem fornecimento de evidências;

 

·      Troca oculta: empresas que fazem apelo de que um produto é
ecológico porque trocou algo nocivo de sua composição, mas que não levam em
consideração os impactos negativos da produção;

 

·       Vagueza e imprecisão: é quando utilizam expressões vagas e mal
definidas, sem fornecer qualquer detalhe ou explicação de atitudes
ambientalmente concretas referentes ao produto, deixando o consumidor em dúvida
sobre o seu real significado;

 

·        Irrelevância: é um apelo verdadeiro, mas não ajuda os
consumidores que procuram produtos ecológico. É muito utilizado para se referir
a tal produto que não possui uma determinada substância nociva. Entretanto, o
uso dessas já é proibido por lei;

 

·      Menor dos males: é um apelo verdadeiro, mas que diz que certo
produto contém uma quantidade menor de uma substância que gera diversos
impactos ao meio ambiente. Contudo, mesmo contendo menos esse produto gera
impacto negativo. É um apelo que serve para distrair o consumidor de um impacto
bem maior. Acontece muito em embalagens de plástico que reduzem o seu peso, mas
os impactos gerados são os mesmos;

 

·     Inverdades (ou lorota, no popular): apelo que a empresa
reivindica sobre a prática de ações sustentáveis, que, porém, por tratar-se de
algo que de fato não ocorre, são reivindicações improcedentes;

 

·        Adorando falsos rótulos: o uso de rótulos falsos com apelos de
sustentabilidade.

 

 

Como dito nos tópicos anteriores, para ser considerado um greenwashing, a empresa utiliza informações falsas, oculta características nocivas de seus resíduos, expõe quantidades não verdadeiras, não consegue provar a veracidade de seus dados e usa selos e certificados falsos.

AGORA, VAMOS FALAR SOBRE O IBDN E SUAS CONDUTAS MEDIANTE O GREENWASHING E OS CUIDADOS NO TRATO COM AS EMPRESAS QUE BUSCAM UMA QUALIFICAÇÃO.

O IBDN – Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza foi fundado há 30 anos com o objetivo de oferecer uma importante contribuição no sentido de ajudar a mudar o presente, através de ações concretas que beneficiem o meio ambiente. Porém, não menos importante, um dos trabalhos dos quais merecem maior destaque é a Educação Ambiental que realizamos por meio de nossos projetos que já atingiram mais de 10 milhões de pessoas (crianças em especial) por meio de cartilhas lúdicas de educação ambiental, palestras e eventos de conscientização, que vem apresentando uma notável mudança de postura em crianças e adultos em várias regiões do país. 

O instituto oferece também diversos Selos e Certificações às empresas e pessoas físicas que desejam “de fato” fazer algo pelo planeta e suas futuras gerações, um vez que, para obter essas qualificações, é necessário o envolvimento dos interessados e, quando necessário, a comprovação através de documentos e imagens, justamente para evitar de incorrermos no Greenwashing. 

Para detalhar cada um desses projetos, apresentando com profundidade o valor de cada um deles, seriam necessárias muitas linhas. Entretanto, fazemos um convite para que você navegue em nosso site e conheça alguns dos diferenciais que fazem do IBDN, uma instituição realmente comprometida com meio ambiente e com as soluções que disponibiliza para atingir as mudanças esperadas.

Um bom exemplo do que o IBDN oferece para minimizar os efeitos produzidos pelo ser humano no meio ambiente, são os projetos Carbono Neutro. Através desta ação, é possível neutralizar parte das emissões de CO2 de qualquer atividade através de um número de árvores que é determinado por meio de uma calculadora que segue padrões o criterioso padrão do GHG Protocol. No mercado é muito comum se encontrar ofertas de plantio de árvores para esse fim. O IBDN oferece como diferenciais, uma série de práticas dentre as quais destacam-se:

  • O plantio é feito em áreas de preservação ambiental;
 
  • O IBDN oferece manutenção das árvores plantadas por 2 anos, tempo necessário para garantir sua sobrevivência;
 
  • As atividade de plantio podem ser acompanhadas “em loco”;
 
  • Opção do plantio ser realizado por que contratou a neutralização, com participação de amigos e colaboradores;
 
  • Localização das mudas/área do plantio em GPS;
 
  • A área onde são plantadas as árvores pode ser visitada após as atividades, uma vez que encontram-se em locais que permitem esse acesso.
 
Saiba mais sobre Projetos, Selos e Certificações IBDN através de nossa página ou entre em contato com nossos consultores pelos telefones (11) 3532-0163 ou (11) 98878-6922.

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