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Descartar suas pilhas é mais fácil do que parece!

”Quanto Thomas Edson descobriu a eletricidade, inventou a primeira lâmpada e a bateria com grande capacidade de armazenamento de energia, jamais imaginou a grandeza do impacto positivo e negativo de suas invenções”.

Muitas pessoas se perguntam como reciclar ou descartar de maneira correta as suas pilhas/baterias, muitas ao menos imaginam que existe uma ”maneira correta”.

A verdade é, que, pilhas/baterias necessitam ser descartadas corretamente pois vazam elementos químicos pesados, como níquel, cádmio, chumbo, zinco e mercúrio, que intoxicam o solo, os rios, os vegetais e os animais. O ser humano não metaboliza essas substâncias, o que pode causar graves danos ao sistema nervoso e até câncer. Separa-las do lixo comum é necessário.

Para fazer o descarte corretamente é necessário, antes de tudo, armazenar as pilhas e/ou baterias sem misturá-las com outros tipo de materiais, apenas embalá-las em plástico, evitando o contato com a umidade, evitando vazamento e contaminação.

Depois, você só precisa procurar e pesquisar os postos de recolhimento mais próximos, geralmente, supermercados, grandes padarias ou mercados de bairro, possuem um lixo especial para o descarte.

No Brasil, a lei Art.33 da (Política Nacional de Resíduos Sólidos) obrigue as empresas fabricantes a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, onde as pilhas e baterias coletadas serão recicladas.

O IBDN através do seu Selo Verde de Sustentabilidade (Empresa Parceira da Natureza) colabora com o processo de logística reversa com seus Parceiros e difunde este conceito em suas cartilhas de educação ambiental que são distribuídas através do projeto Protetores da Natureza.

Mas, você pode estar se perguntando…

Como é feita a reciclagem de pilhas e baterias?

Bom, seguindo passo a passo:

1. Sem plástico

Pilhas e baterias têm uma cobertura plástica, que é removida e lavada com água para eliminação de metais. Depois da lavagem, a parte plástica é encaminhada a recicladores especializados no material.

2. Sem perigo

O que sobra é a parte metálica, que é triturada em uma máquina até virar um pó cujo pH é neutralizado, tornando-se menos agressivo a humanos. Então, o pó segue para um filtro em que é prensado e seco.

3. Com cor

Um teste identifica o metal predominante na composição da pilha. Isso define a cor do produto final. Por exemplo, muito níquel significa verde-escuro, enquanto pouco níquel é verde-claro.

4. Com utilidade

O pó vai para um forno de temperatura a 1300 °C e vira o produto final: um óxido metálico inofensivo, pronto para ser vendido à indústria para a fabricação de fogos de artifício, pisos cerâmicos, tintas e vidros.

Fonte: Cíntia Santos, técnica de gestão ambiental da Suzaquim, empresa recicladora de pilhas e baterias; Nivea Reidler, doutoranda em saúde pública na USP.
-Fonte: Revista Superinteressante

O Meio Ambiente agradece!

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